A meningite é, como o nome já diz, a inflamação das meninges, membranas que protegem o sistema nervoso central. O comprometimento da pia-máter, aracnóide e do líquido céfaloraquidiano se dá pela presença de microorganismos patogênicos como vírus e bactérias podendo muitas vezes ser fatal.
A partir do desenvolvimento de medicamentos, como o antibiótico, da utilização de novas técnicas de diagnóstico e de um melhor conhecimento da patologia, houve uma redução significativa da taxa de mortalidade, e até mesmo, uma redução das seqüelas neurológicas, proporcionando aos pacientes acometidos uma maior possibilidade de sobrevivência com qualidade de vida.
Ainda assim, o número de pacientes com sequelas neurológicas como déficit cognitivo, fraqueza muscular e a perda de equilíbrio derivadas da meningite ainda é expressivo. A fisioterapia, com isso, ingressa no tratamento multidisciplinar para que haja uma melhora na capacidade funcional e na qualidade de vida do paciente. Visa-se melhorar a capacidade motora com exercícios de fortalecimento muscular, diagonais de facilitação neuromuscular proprioceptiva, exercícios proprioceptivos. A atenção a melhora da respiração deve, também, estar no plano de tratamento do fisioterapeuta.
O fisioterapeuta deve realizar uma avaliação criteriosa, valorização as condições gerais de cada paciente, as condições do ambiente e os recursos fisioterapêuticos disponíveis, e a partir disto traçar a sua conduta, objetivando sempre proporcionar uma boa qualidade de vida para ele.