quinta-feira, 21 de março de 2013

A Fisioterapia na Síndrome de Down

Hoje, 21 de março, comemora-se o Dia Internacional da Síndrome de Down. É preciso salientar que a Síndrome de Down não pode ser considerada uma doença, e sim uma alteração genética. ou seja, é uma condição em que o individuo apresenta 47 cromossomos nas células, ao invés de ter 46. Segundo relatos, em 1920, pessoas com esse tipo de alteração genética viviam em média oito ou nove anos.  Atualmente, com os avanços da medicina e a melhora da qualidade de vida proporcionada pela Fisioterapia, a média de longevidade passou para 55 anos.

Para garantir essa melhora na perspectiva o Fisioterapeuta deve realizar uma avaliação inicial da criança com Síndrome de Down de maneira holística, sendo importante estar atento aos problemas associados à síndrome, tais como hipotonia, redução da força muscular, hipermobilidade articular, pés planos, escoliose, alterações respiratórias, instabilidade atlânto-axial, doença cardíaca congênita, deficiências visual e auditiva, presença de doenças convulsivas. Com esses dados, o fisioterapeuta é capaz de analisar as necessidades de cada criança e de sua família, planejando orientações e intervenções apropriadas para cada situação.
O principal objetivo da fisioterapia é criar condições para explorar o potencial motor da criança, direcionando-a nas sucessivas etapas do desenvolvimento motor e auxiliá-la na aquisição de padrões essenciais para esse período. Os objetivos específicos são determinados de acordo com a faixa etária ou fase do desenvolvimento. Para alcançar esses objetivos são utilizados métodos que propiciarão maior independência, autoconfiança e ampliação da relação com o meio ambiente.
O objetivo da fisioterapia não é tentar igualar o desenvolvimento neuropsicomotor da criança com síndrome de Down ao de uma criança comum nem exigir da criança além do que ela é capaz, mas auxiliá-la a alcançar as etapas desse desenvolvimento da forma mais adequada possível, buscando a funcionalidade na realização das atividades diárias e na resolução de problemas.
A estimulação bem estruturada pode promover o desenvolvimento da criança, minimizando suas dificuldades e evidenciando a possibilidade de melhores respostas à experiência e adaptação a condições mutantes e a estímulos repetidos. 
" O amor não conta cromossomos"
Atendimento:
                        Saúde Funcional 
                        Av Rio Branco, 404. Ed Planel Towers, Torre 1. Sala 503.
                        Centro, Florianópolis/SC                        Tel: 32280044 / 88231774

                        Clínica de Integração Multidisciplinar K&F
                        Rua Sérgio Rogério Bems, 105
                        Santa Mônica, Florianópolis/SC              Tel: 30280506 / 88231774

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