terça-feira, 25 de junho de 2013

A meningite e a fisioterapia

A meningite é, como o nome já diz, a inflamação das meninges, membranas que protegem o sistema nervoso central. O comprometimento da pia-máter, aracnóide e do líquido céfaloraquidiano se dá pela presença de microorganismos  patogênicos como vírus e bactérias podendo muitas vezes ser fatal.


A partir do desenvolvimento de medicamentos, como o antibiótico, da utilização de novas técnicas de diagnóstico e de um melhor conhecimento da patologia, houve uma redução significativa da taxa de mortalidade, e até mesmo, uma redução das seqüelas neurológicas, proporcionando aos pacientes acometidos uma maior possibilidade de sobrevivência com qualidade de vida.

Ainda assim, o número de pacientes com sequelas neurológicas como déficit cognitivo, fraqueza muscular e a perda de equilíbrio derivadas da meningite ainda é expressivo.  A fisioterapia, com isso, ingressa no tratamento multidisciplinar para que haja uma melhora na capacidade funcional e na qualidade de vida do paciente. Visa-se melhorar a capacidade motora com exercícios de fortalecimento muscular, diagonais de facilitação neuromuscular proprioceptiva, exercícios proprioceptivos. A atenção a melhora da respiração deve, também, estar no plano de tratamento do fisioterapeuta.

O fisioterapeuta deve realizar uma avaliação criteriosa, valorização as condições gerais de cada paciente, as condições do ambiente e os recursos fisioterapêuticos disponíveis, e a partir disto traçar a sua conduta, objetivando sempre proporcionar uma boa qualidade de vida para ele.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Parkinson


A doença de Parkinson (DP) é uma das mais freqüentes afecções degenerativas do sistema nervoso central. Estima-se uma incidência de 1a 2% na população acima de 65 anos. Junto com o tratamento medicamentoso e/ou cirúrgico, os exercícios fisioterápicos têm contribuído para melhorar a acinesia, rigidez, postura, equilíbrio, quedas, marcha, congelamento e qualidade de vida.

A intervenção fisioterápica inclui a terapia convencional e ocupacional, terapia com estímulos visuais, auditivos e somato-sensitivos. Os estímulos facilitariam os movimentos, o início e continuação da marcha, o aumento do tamanho dos passos e a redução da freqüência e intensidade dos congelamentos . Também poderiam ser realizado treinamento em esteira com suporte do peso, treinamento do equilíbrio, treinamento com exercícios de alta intensidade e terapia muscular ativa. Todo o exercício tem como objetivo melhorar a função do movimento, como levantar, andar, sentar, as atividades motoras, bradicinesia, e redução das quedas. O propósito da fisioterapia e melhorar e manter a facilidade e segurança das AVD e prevenir complicações secundárias.